Espasmo facial

O espasmo facial é uma queixa relativamente comum nos consultórios de neurologia. Os sintomas consistem em espasmos involuntários e repetitivos nos músculos em um dos lados do rosto, que podem afetar tanto o olho quanto a boca em graus variáveis. Os espasmos são indolores, mas podem afetar a qualidade de vida dos pacientes, por gerar constrangimento social e interferir na auto estima do indivíduo. 

O espasmo facial é mais comum nas mulheres do que nos homens, e principalmente naquelas de meia idade. 

Causas

A causa é variada, geralmente indeterminada, mas em alguns casos pode envolver a compressão do nervo que faz a movimentação da face (nervo facial ou VII par craniano). Essa compressão pode ser em qualquer ponto do trajeto do nervo, e por qualquer estrutura, sendo a mais comum por compressão de uma artéria. Outras causas podem ser: após paralisia facial ou paralisia de Bell, tumores benignos no sistema nervoso, doenças desmielinizantes, como a Esclerose Múltipla, ou após casos de AVC (acidente vascular cerebral ou “derrame”). 

Tratamento

O tratamento de escolha para o espasmo hemifacial é a aplicação de toxina botulínica. A toxina é aplicada nos músculos que estão sofrendo o espasmo. Seu efeito inicia em 7 a 10 dias e dura de 10 a 16 semanas, quando então deve ser realizada nova aplicação. Vale destacar que esse procedimento é liberado pelos planos de saúde e também está disponível para ser realizado no SUS em grandes centros. Algumas pessoas podem ficar completamente livres do espasmo com a aplicação de toxina botulínica. Em outros casos pode ser necessário a realização de cirurgia para efetuar a descompressão do nervo. Se você apresenta algum desses sintomas é importante que seja avaliado pelo neurologista, para realizar a investigação e o tratamento adequado do espasmo facial.

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